👀 Pode parecer estranho essa afirmação, mas te convido a refletir sobre essa verdade inconveniente que acontece quando uma #doença ou um comportamento disfuncional se torna vantajoso para a pessoa:
🗃Nessas situações temos os BENEFÍCIOS SECUNDÁRIOS, conceito criado por Sigmund Freud e geralmente usado para designar os benefícios que um transtorno ou doença traz a alguém, a ponto de justificar seu desejo de continuar doente, o que é muito comum em doenças de fundo emocional e comportamentos disfuncionais (depressão, adições em bebidas alcoólicas, drogas, compulsões, procrastinação, não ser capaz de falar não, etc.).
💔 Muitos pacientes desenvolvem doenças emocionais que trazem esses benefícios secundários, nos quais os sintomas físicos são estratégias compensatórias que a pessoa encontrou para lidar com problemas em sua vida ou para conseguir ganhos secundários, como obter atenção, afeto, amor, cuidados, mimos e proteção dos familiares e amigos; obter prazer e satisfação; não ter que lidar com situações emocionalmente desconfortáveis; não ter que ir trabalhar em um ambiente hostil etc.
🚨 Muitas pessoas, erroneamente, chamam isso de Autossabotagem, mas NÃO EXISTE AUTO-SABOTAGEM: o que existe é AMBIVALÊNCIA, situação em que comportamentos nocivos são mantidos porque possuem algum ganho, mesmo que secundário.
📌 Há uma lógica nessa situação, por mais perversa que seja: os “benefícios” de se estar doente são, na percepção da pessoa, maiores do que o sofrimento ocasionado pela doença.
🚥 Chega um momento, porém, em que essa equação se inverte: o sofrimento causado pelos sintomas, pela doença ou comportamentos disfuncionais se tornam tão grandes que já não compensam mais os ganhos obtidos, inicialmente.
💡 E você, conhece pessoas que têm ganhos secundários por causa de alguma doença de fundo emocional e que precisam de ajuda para encontrar uma outra forma, saudável, de obter os ganhos que obtinha com a doença ou com um comportamento disfuncional, sem causar mal e sofrimento nem para si, nem para ninguém?
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