O filósofo clínico vai ao mundo existencial do outro, respeitando sua singularidade e o seu modo único de ser. Na Filosofia Clínica utilizamos o termo “partilhante”, em vez de “paciente” (que remete a doença e passividade) ou “cliente” (que remete ao aspecto comercial).

A psicoterapia acontece por meio do com-partilhar da historicidade, da vida do partilhante. O filósofo clínico utiliza a escuta como forma respeitosa e amorosa de acolher o que está sendo compartilhado, buscando entender como a pessoa funciona, sua estrutura de pensamento, que é única, seus valores, emoções, expressividade, a partir de sua singularidade existencial.

 

Todo o processo terapêutico visa ajudar a pessoa a se fortalecer e alcançar a sua autenticidade, seu florescimento e plenitude.
Como as demais psicoterapias, na filosofia realiza-se, normalmente, uma sessão semanal de aproximadamente 1 hora, com horários pré-agendados, sendo que, em algumas situações, caso o partilhante necessite, pode ser agendado mais de uma sessão semanal.

A Filosofia Clínica é fundamentada em uma metodologia acadêmica específica, desenvolvida nos 2500 anos de história da filosofia, que permitiu criar um arcabouço teórico sólido e consistente, com técnicas, métodos e conhecimentos que possibilitam ao psicoterapeuta entrar em contato com o mundo do outro, com a visão de realidade, sua estrutura de pensamento singular e única no mundo, seus valores, comportamentos, emoções, expressividade e entendendo o seu modo subjetivo de ser, sua singularidade existencial.