💔 Atendo algumas pessoas que buscam a terapia para lidar com buscas que se tornam obsessões, as escravizam.
🚀Geralmente quando nos referimos às nossas buscas usamos expressões como: “o que eu desejo”, quero, anseio, objetivo, planejo, decido, cobiço, pretendo, enfim, o que busco, o que escolho sonhar, viver...
⏳ Há pessoas que não buscam nada, não têm projetos de vida, e está tudo bem, isso não faz falta para elas.
🚣 Há outras pessoas para as quais as buscas são fundamentais. Algumas pessoas têm uma única busca (um relacionamento amoroso; sucesso financeiro ou profissional; busca espiritual etc.). Outras pessoas têm várias buscas (algumas antagônicas, outras complementares)...
👀 Existe um ponto de inflexão, em que uma BUSCA se transforma em uma Armadilha, em algo prejudicial?
💆 Uma busca não é boa, nem ruim. Não há certo, nem errado. O importante é que a pessoa se sinta estruturada, autêntica (prefiro essas palavras do que a palavra “feliz”, tão mal utilizada, atualmente). Porém, há algumas buscas que nos desestruturam...
📚 Para refletir sobre esse tema, trago dois autores alemães:
Herman Hesse, em sua obra Sidarta, diz:
“Quando alguém procura muito pode facilmente acontecer que seus olhos se concentrem exclusivamente no objeto procurado e ele fique incapaz de achar o que quer que seja, torna-se inacessível a tudo e a qualquer coisa porque sempre só pensa naquele objeto, tem uma meta que o obceca inteiramente. Procurar significa: ter uma meta. Mas achar significa: estar livre, abrir-se. Quando tu se torna um BUSCADOR, no afã de te aproximares da tua meta, não enxergas certas coisas que se encontram bem perto dos teus olhos.”
VIKTOR FRANKL, em seu livro Em Busca de Sentido fala da busca exagerada, que atrapalha:
“É característico da nossa cultura ocidental a busca desenfreada pela Felicidade. Mas a felicidade não pode ser buscada; precisa ser decorrência de algo.”
E você, como lida com suas Buscas? Está em Paz com elas? Elas te impulsionam ou te aprisionam?
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